O Brasil é considerado referência mundial na aplicação de vacinas. O Programa Nacional de Imunização (PNI) oferece, de forma gratuita, proteção contra uma série de doenças infecciosas que podem levar a óbito. Conheça quais são os imunizantes obrigatórios, o que eles previnem e quando os tomar.
BCG
A vacina do Bacilo de Calmette e Guérin (BCG) evita formas graves de tuberculose, como a meningite e a miliar. Uma dose única do imunizante com a bactéria atenuada deve ser aplicada a partir do nascimento até os 5 anos de idade.
Hepatite B
Os bebês devem tomar uma dose do imunizante contra a hepatite B nas primeiras 24 horas após o nascimento, ainda na maternidade. A vacina é fabricada a partir do antígeno recombinante de superfície do vírus purificado.
Penta
A penta oferece proteção simultânea contra as bactérias que causam a difteria, o tétano, a coqueluche, a meningite, além do vírus da hepatite B. Os bebês devem tomar três doses, aos 2, 4 e 6 meses de idade.
Poliomielite
A vacina produzida a partir do vírus inativado tipos 1, 2 e 3 da poliomielite deve ser administrada em 3 doses, aos 2, 4 e 6 meses de vida do bebê. O reforço contra os tipos 1 e 3 deve ser administrado aos 15 meses e aos 4 anos de idade. A aplicação do imunizante conseguiu erradicar a paralisia infantil em diversas regiões do mundo, inclusive no Brasil.
Pneumocócicas conjugadas
A vacina Pneumocócica 10 valente oferece proteção contra pneumonias, meningites, otites e sinusites. As 2 primeiras doses devem ser aplicadas aos 2 e 4 meses de idade, com um reforço quando o bebê completa 1 ano de idade. Caso a criança complete 5 anos sem ser imunizada, deve tomar uma dose única da Pneumocócica 23-valente.
Rotavírus
O rotavírus causa diarreia aguda, vômitos, febre e problemas respiratórios. Para evitar a doença, os bebês devem tomar 2 doses da vacina com 5 cepas enfraquecidas, sendo a 1ª aos 2 meses e a 2ª aos 4 meses de idade.
Meningocócica C
O imunizante produzido a partir da bactéria inativada protege contra a meningite meningocócica tipo C, que pode ser fatal se não for tratada adequadamente. Os bebês devem tomar a 1ª dose aos 3 meses de idade, a 2ª dose aos 5 meses e um reforço aos 12 meses.
Febre amarela
A febre amarela é transmitida por mosquitos infectados pelo flavivírus. A vacina, produzida a partir do vírus atenuado, deve ser aplicada em crianças com 9 meses, tendo um reforço aos 4 anos de idade. O imunizante é obrigatório para pessoas que moram ou viajam para regiões endêmicas, como a Norte.
Tríplice viral e tetraviral
A tríplice viral é produzida com o vírus enfraquecido do sarampo, da rubéola e da caxumba, sendo aplicada aos 12 meses de idade. A 2ª dose, que também inclui proteção contra a varicela, é administrada aos 15 meses e é conhecida como tetraviral.
Difteria, tétano e pertussis (DTP)
A vacina tríplice bacteriana (DTP) é aplicada em crianças com 15 meses, administrando a 2ª dose aos 4 anos de idade. O imunizante protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche.
Dupla bacteriana (dT)
Após tomar as 2 doses da DTP, a criança deve tomar a vacina dupla bacteriana, que protege contra a difteria e o tétano aos 7 anos de idade. Depois, uma nova dose deve ser administrada a cada 10 anos após a última aplicação.
Varicela
O imunizante contra a varicela, também conhecida como catapora, é aplicado aos 4 anos de idade. A 1ª dose é aplicada aos 15 meses de idade com a tetraviral. A imunização também é indicada para os adultos que não desenvolveram a doença.
Papilomavírus humano (HPV)
Meninas com idade entre 9 e 14 anos e meninos entre 11 e 14 anos devem ser imunizados com 2 doses da vacina contra o Papilomavírus humano (HPV), vírus que causa infecções sexualmente transmissíveis (IST). O intervalo entre as 2 doses deve ser de 6 meses.
Influenza
Anualmente, grupos prioritários — como pessoas acima de 60 anos, crianças entre 6 meses e 5 anos 11 meses e 29 dias, gestantes e puérperas — devem tomar uma vacina contra gripe. A imunização é anual, pois é comum surgirem novas cepas do vírus da influenza.
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Referências: Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim) | Ministério da Saúde