Superalimentos: o que são e como impactam a saúde

Termo é usado para fins de marketing e não indica propriedades milagrosas para a saúde

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Natalie Campos

Não há uma definição clara para o que é um superalimento. Especialistas afirmam que o termo é mais mercadológico do que científico e que, nos últimos anos, tornou-se popular ao ser usado como artifício de marketing para atrair o consumidor. 

Em geral, os alimentos são chamados assim para indicar que são ricos em nutrientes e bons para a saúde. Porém, por mais que apresentem benefícios, não são milagrosos nem capazes de reverter os efeitos negativos de uma dieta ou um estilo de vida pouco saudáveis.

Uma dieta variada e equilibrada, rica em vegetais e frutas, com poucos alimentos ultraprocessados, é a chave para uma alimentação saudável, contribuindo para reduzir os riscos de diversas doenças.

Quais são os superalimentos?

Sementes de chia, castanha-do-pará, quinoa, cacau, mel, iogurte e chá verde são alguns exemplos de produtos comumente chamados de superalimentos, que, apesar de não serem milagrosos, têm propriedades benéficas à saúde que podem ser percebidas quando associadas a um estilo de vida saudável.

Sementes de chia

Sementes de chia podem ser consumidas de forma diversa, acompanhando iogurte, bolos, pães e outros alimentos. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

Ricas em fibras e proteínas, as sementes de chia ajudam a regular o intestino e aumentam a sensação de saciedade. Entre seus benefícios, estão altas taxas de ácidos graxos, que permitem a redução de níveis de colesterol e triglicerídeos, protegendo contra doenças cardiovasculares.

Castanha-do-pará

Calórica, a castanha-do-pará deve ser consumida entre uma e duas unidades ao dia. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

A castanha-do-pará tem antioxidantes que ajudam a atrasar o envelhecimento celular. Reduz a pressão arterial, auxilia na proteção cardíaca e neurológica. Esse alimento tem ação anti-inflamatória, melhora a aparência da pele e tem efeitos positivos na cicatrização.

Quinoa

Com grande quantidade de zinco, a quinoa pode contribuir para o sistema imunológico. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

Com ação antioxidante, a quinoa é o cereal de maior valor energético. É rica em proteínas e minerais, além de ser uma fonte importante de fibras e de ômega 3 e 6, lipídeos que ajudam a prevenir doenças cardíacas e melhorar a imunidade.

Cacau

O cacau pode ser consumido em grãos, em pó ou no chocolate amargo com mais de 70% de cacau. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

O cacau tem ação antioxidante, protege contra doenças cardiovasculares e neurodegenerativas, como o Alzheimer, e reforça a proteção do sistema imunológico. Rico em fibras, proteínas, carboidratos e lipídeos, também pode ser consumido no chocolate amargo com no mínimo 70% de cacau.

Mel

O mel é um probiótico e favorece a proliferação de bactérias benéficas no sistema digestivo. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

O mel é composto especialmente de açúcares, sendo útil para atletas que buscam manter os níveis de glicose e repor os carboidratos. Também tem propriedades anti-inflamatórias, podendo facilitar a eliminação de secreções, como o catarro, e tem ação probiótica, favorecendo a proliferação de bactérias intestinais benéficas.

Iogurte

O iogurte natural é a melhor opção para a saúde e pode ser acompanhado por frutas frescas, mel e geleias naturais. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

O iogurte fornece uma boa base para mistura com outros produtos saudáveis, mas por si só também apresenta benefícios. Com bactérias vivas, é considerado um probiótico, contribuindo para a saúde do sistema digestivo, e também tem nutrientes, como o cálcio, que ajuda na prevenção da osteoporose.

Chá verde

Originário da China, o chá verde pode ser consumido quente ou frio. (Fonte: Shutterstock/Reprodução)

O chá verde é uma bebida levemente cafeinada, rica em antioxidantes e com efeitos anti-inflamatórios. Ele contribui para a proteção de doenças cardíacas, diabetes, alguns tipos de câncer e pode auxiliar na redução de peso.

Como ter uma dieta saudável? 

Uma dieta saudável é equilibrada, com diferentes tipos de alimento consumidos com moderação. O Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde, recomenda que a base da alimentação seja de alimentos minimamente processados ou in natura, usando pouco óleo, gordura, sal e açúcar.

O consumo de alimentos processados, como conservas de legumes, compota de frutas, pães e queijos, deve ser limitado. Já o consumo de ultraprocessados, como biscoitos recheados, refrigerantes e macarrão instantâneo, deve ser evitado.

Isso é mais importante do que consumir produtos que são denominados “superalimentos” e é consistentemente apoiado por evidências científicas como a melhor alternativa para manter uma dieta com impactos positivos na saúde.

Referências: Extra | Globo | Tua Saúde | MedicalNewsToday | EL PAÍS Brasil | VivaBem | Globo Esporte | Globo Saúde | Globo Esporte | Ministério da Saúde | Ministério da Saúde | Veja Saúde

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